Saúde pública em sentidos contrários em Alagoas
Ambulâncias do Samu que estariam quebradas e ausência de equipamentos para atendimento de pacientes em parada cardiorrespiratória. Esses são apenas alguns dos problemas levantados por um servidor que não esconde o tom crítico à gestão do Governo de Alagoas em um vídeo divulgado na web, vídeo que por si só justificaria uma criteriosa apuração jornalística de incontestável interesse público e controle social, o que já deve estar sendo feito...
No sentido contrário, caminha Maceió que tenta acertar ao ampliar a oferta de leitos em 220 unidades com o seu novo hospital público, o Hospital da Cidade, que projeta atender mais de 50 mil pessoas por ano. O fato é que o hospital prometido pela Prefeitura de Maceió está fazendo o seu papel e, por isso, incomoda. O motivo? Não é difícil imaginar...
Outro fato é que um hospital público, especialmente de média e alta complexidade, que é caso do Hospital da Cidade, nunca vem em má hora, inclusive, quando o que não é complexo não está sendo feito, como a queixa do servidor do Samu, na qual alega que os desfibriladores, essenciais para salvar uma vida, não estão disponíveis por falta de bateria. É sério!
Ao separar um único quesito, mas essencial para explicar toda a dinâmica social de uma região, que é a renda da população, esse único quesito deixa Alagoas entre os cincos estados mais pobres do Brasil (Mapa da Riqueza). E se for levado em conta que o novo hospital já realizou milhares de exames médicos em pouco tempo de atendimento, é possível concluir duas coisas: é útil para quem precisa e um problema para quem não precisa. Então, não há problema. Essa é uma terceira conclusão.