Justiça Itinerante beneficia quase 10 mil pessoas em um ano e meio
O Judiciário de Alagoas, por meio do programa Justiça Itinerante, auxiliou 9.612 pessoas de janeiro de 2023 a junho de 2024. As pessoas foram beneficiadas com casamentos coletivos, emissões de documentos e resoluções de processos simples, como divórcios consensuais e pensões alimentícias.
De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Fernando Tourinho, a Justiça Itinerante é uma das prioridades de sua gestão. “Queremos que a população sinta que pode contar com o Poder Judiciário para minimizar as desigualdades existentes em nosso país”.
Além de Maceió, receberam os serviços os municípios de Rio Largo, Passo de Camaragibe, Palestina, Arapiraca, União dos Palmares, Novo Lino, Murici, Barra de Santo Antônio, Marechal Deodoro, Capela, São Miguel dos Campos, Marceneiro, São Miguel dos Milagres, Jundiá, Traipu, São Sebastião e Maragogi.
Casamento coletivo
Com os casamentos coletivos, foram beneficiadas 3.218 pessoas ao longo dos últimos meses. Maria Alexandra dos Santos, de 45 anos, e Pedro Henrique dos Santos, de 28 anos, já estavam juntos há seis anos quando viram uma reportagem de TV noticiando a ação e decidiram se casar.
“Queríamos a legalidade dos homens aqui na terra e perante Deus, porque somos evangélicos e queríamos legalizar a nossa situação em Cristo”, comentou a noiva.
As ações também celebraram a união de casais LGBTQIAPN+ e de comunidades quilombolas.
Emissão de documentos
O agricultor Antônio Francisco da Silva também foi beneficiado pela Justiça Itinerante. Ele aproveitou uma ação na comunidade quilombola Muquém, em União dos Palmares, para tirar a 2ª via da certidão de nascimento e do RG.
“Tive que tirar outro porque o meu estava muito estragado. E a pessoa sem documento não chega a lugar nenhum. Foi uma maravilha essa ação aqui, porque senão eu teria que ir para União”, comentou Antônio.
Resolução de processos
O mergulhador Enok Pedro aproveitou o mutirão que aconteceu na Barra de Santo Antônio para resolver o seu processo de divórcio.
“Essa ação social deveria ter em tudo quanto é lugar. Eu teria que correr atrás, marcar em outro lugar, ia ficar muito mais complicado para resolver tudo. Aproveitei também para tirar carteira de identidade, porque a minha era velha e de São Paulo”, destacou Enok.