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Jana Braga

Por Jana Braga

Visando crescimento político, prefeito do Pilar quer ser cacique

O prefeito do Pilar, Renato Filho, faz uma administração bem avaliada no município. É inegavelmente atuante e forte candidato à reeleição, mas o atual status político que conquistou - de quando era vice-prefeito até aqui - lhe parece pouco.


Mais que um prefeito do interior do estado, Renato, ex-Renatinho, ajudou a eleger a mãe, Fátima Canuto, como deputada estadual, emplacou a esposa, Ceci Rocha, ex-Ceci Hermann, como secretária de Estado e deve lança-la como candidata a prefeita de Atalaia, no próximo ano. Diga-se passagem, com chances de vitória.

No pragmatismo da política, ficar refém das decisões de outras lideranças pode lhe custar o futuro político que almeja. Por isso, Renato cavou e conseguiu conquistar um partido para si. Ele está em fase burocrática para assumir a presidência do PSC local, confirma.

O passo depois de 2020 já foi apontado pela rádio fofoca - coisa da política - como uma candidatura a governador, o que até o presente está mais para uma gozação com a sua marcante presença no Palácio República dos Palmares (vale lembrar, desde o tempo de Ronaldo Lessa) e até na missão oficial da China, o que não onerou a viagem.

Por enquanto, o prefeito e quase presidente partidário mira na Câmara Federal. Para onde tem absoluta condições de chegar pelas urnas se mantiver o trabalho que tem realizado.

Com a nova executiva do PSC devidamente formalizada, Renato Filho entra para um seleto grupo como cacique partidário.


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