Vilelas ficam fora do poder depois de décadas
Desde 1º de janeiro de 1987, quando Teotonio Vilela Filho foi eleito senador por Alagoas, a representação política da família Vilela se manteve consecutivamente. Com um currículo político de poucos, senador por três vezes e governador por duas vezes, Teo foi sucessor do menestrel, que já tinha sido deputado estadual, vice-governador e senador por dois mandatos.
A roda girou e veio Pedro Vilela que deu sequência aos mandatos quando eleito deputado federal em 2014, mas não conseguiu ser reeleito rompendo o ciclo de poder.
A vaga de deputado não era exatamente algo distante para os espaços galgados pelos Vilelas. O erro na estratégia parece estar em um ponto: não ter se dedicado a fazer política.
Isso rendeu o afastamento das bases, o distanciamento dos eleitores e um déficit eleitoral que não foi possível recuperar no curto prazo.
Em termos de mandato, fica como 1º suplente da coligação que elegeu JHC, Arthur Lira, Severino Pessoa e Tereza Nelma.
Outra solução.
É possível.