Um vice para Alfredo Gaspar

A fila de vices para o ainda procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar, está em pleno crescimento. Há de se dizer que a maioria, por enquanto, conta apenas com a vontade própria. Sentimento que não funciona bem no campo político majoritário.

Há quem ache que é melhor ter muitas opções do que poucas. Porém, alguns nomes são melhores considerados e outros já contam até com torcida expressa. Mas antes disto, uma análise do cenário e das características - sem paixões - pode ter mais eficácia para uma eleição que terá disputa.

Neste caso, um vice ideal precisa agregar valor político, eleitoral ou estrutural à candidatura. Mas ninguém vota em vice poderá dizer algum leitor. Verdade!!

No quesito atributo pessoal o vice de um combativo servidor público, que certamente deverá assim ser apresentado ao eleitor, deve no mínimo ter credibilidade. Deveria ser a principal característica para a dobradinha.

Partindo da lógica que Alfredo Gaspar já teria o apoio do governo, o companheiro de chapa deveria vir de outra via.

A coligação que determina o tempo da propaganda em rádio e televisão também não parece não ser um problema. Ela viria por gravidade do mesmo entorno da base governista. O que sugere que uma aliança partidária em torno da vaga de vice na chapa também não é o x da equação.

Resta então um movimento que altere o cenário a favor do quase candidato Alfredo Gaspar considerando que há outras possibilidades, porém menos prováveis ainda.

E é o que esteve em curso nos últimos meses e que talvez ainda esteja. Unir Governo e Prefeitura em torno da candidatura seria um racional gol placa... (pausa para a chiadeira passional) ...para entrar na eleição com a maior capilaridade possível neste momento.

Mas política nunca foi uma ciência exata.