Siga

Receba atualizações

Jana Braga

Por Jana Braga

Rui Palmeira e a caneta sem tinta

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira, é - ou deveria ser - o condutor da arrumação do seu grupo político para o processo eleitoral.

Primeiro, assistiu inerte a uma debandada de lideranças do estado inteiro por falta de acesso e atenção - a ele e dele - e outros até mais próximos. Depois, não se dispôs a ocupar o espaço de candidato natural dos aliados e agiu como se nada tivesse acontecido quando um documento de renúncia, timbrado com o símbolo oficial da Prefeitura de Maceió e sua assinatura falsificada, circulou na internet junto com uma foto de um aviso na sede do gabinete do prefeito mandando todos retornarem após a Copa do Mundo. Fruto de - graves - brincadeiras dos próprios assessores.

Também não conseguiu atender as expectativas em torno de Rodrigo Cunha ser o cabeça da chapa do PSDB. Escolheu Kelmann Vieira como seu candidato e logo estremeceu uma banda dos aliados, inclusive, o vice-prefeito Marcelo Palmeira.

Na gestão, convive com a disputa entre grupos internos e perdeu, talvez, o melhor nome da equipe, Clayton Santos. Viu também seu conselheiro Abraão Moura aparecer em águas mansas com um pé em cada canoa.

E de fato, só assumiu o partido porque Teo Vilela quis lhe dar.

Todas essas coisas só levam a crer que Rui Palmeira vive uma crise de autoridade.

No mínimo.

Falta firmeza.

E tinta.

Paralelo