Rodrigo Cunha não comparece em debate na Associação Comercial

A coligação formal de Rodrigo Cunha com Fernando Collor e Biu de Lira e a estratégia de se manter longe dos coligados já pesou no primeiro dia de campanha para o candidato ao Senado. A ausência no evento da Associação Comercial de Maceió prejudicou o candidato perante o setor que deixou de ouvir o que pensa. Inclusive, pode ter sido entendida pelo público presente como uma espécie de falta de atenção ou qualquer outra interpretação negativa.

A situação, desde o início, se apresentou inadequada para quem tem em mente o formato de uma campanha. E novos acontecimentos do gênero serão inevitáveis porque uma coligação é a junção de forças em torno do mesmo projeto político.

Outro problema futuro será quando do início do programa eleitoral em rádio e televisão que tem como praxe a vinculação das candidaturas. Um exemplo disso é a fixação da marca do candidato a governador nos horário dos coligados. Quem conhece a produção interna de uma campanha sabe que há controle com questões como essa. Mas é recomendável não se antecipar ao tempo.

A ausência de Cunha no debate - aqui citado - reforçou uma das suas fragilidades que é a falta de força política para representar setores econômicos do estado em Brasília. E apesar do voto ser popular, as diversas correntes da sociedade também participam do processo eleitoral e têm demandas que surgem a medida dos acontecimentos do país, dos estados e dos municípios. Esse é um voto mais racional do que emocional.

Ficou claro que entre discutir com um público importante e não dividir o espaço com Collor e Biu a segunda opção decidiu a questão.

Quem ganhou e quem perdeu?

A resposta é sua!