Recordações de 2014 e 2018 e a antecipação e o tensionamento de 2022

Não é difícil recordar que durante o 2º mandato do governador Teotonio Vilela seu nome passou a ser especulado como possível candidato ao Senado. O adversário era o senador Fernando Collor que iria disputar a reeleição.

O clima pré-eleitoral - ainda que distante da eleição de 2014 propriamente dita - se intensificou com a máquina de comunicação de Collor diariamente no encalce de Vilela.

O contraditório é absolutamente democrático. E deve sempre existir. Uma das grandes mentiras brasileiras é a imparcialidade da mídia. Diferente de países mais evoluídos onde a linha política dos veículos de comunicação é assumida.

Aquele embate que insistentemente se anunciava não aconteceu. Vilela resolveu não ser candidato e terminou o mandato deixando a vida pública. E Collor foi reeleito.

No cenário atual, há possibilidade do senador Fernando Collor ter como adversário eleitoral o governador Renan Filho, somente em 2022.

Também não é difícil lembrar que eles se enfrentaram na eleição do ano passado, mas Collor terminou desistindo antes do resultado das urnas.

Será que antecipar e tensionar o ambiente político eleitoral, quando ainda nem chegou 2020, vai influenciar o quadro?

Cada um com a sua crença.