PSL local tenta funcionar como filtro do Congresso
O partido do presidente Jair Bolsonaro, em Alagoas, tenta funcionar como uma espécie de filtro em relação às indicações dos órgãos federais aqui no estado.
O que dificilmente deverá vingar, com a bancada alagoana já ocupando os mandatos conquistados nas urnas e se integrando à nova rotina do Congresso Nacional.
Também, o modelo pretendido pela direção da sigla inexiste. Com a dinâmica política acontecendo no “andar de cima”, é evidente que o Palácio do Planalto não terá como última instância opinativa os representantes partidários estaduais nas decisões sobre a aproximação - que pretende ou precisa - com os parlamentares.
Foi assim quando o partido quis funcionar como intermediário político no caso da prisão administrativa do deputado Cabo Bebeto, às vésperas de ser diplomado, e foi solenemente ignorado. Simplesmente, porque não cabia o protagonismo partidário no assunto.
Seria mais eficaz tentar garantir apenas o espaço da legenda, sem invadir a seara dos mandatários.
Mas uma ficha para cair.
Pode levar tempo.