Procura-se poca urnas, laranjas, buchas de canhão e candidatos de laboratório
Poderia ser uma placa na Praça dos Martírios ou um outdoor no bairro da Mangabeiras, precisamente, nas imediações do Palácio República dos Palmares ou da sede do partido MDB, mas é somente um convidativo título para atrair a curiosidade do leitor para uma breve análise que pretende apontar o cenário de dificuldade do grupo político do Governo de Alagoas em se posicionar na eleição para a Prefeitura de Maceió.
Tem candidato a candidato, tem ex-candidato a candidato e tem até candidato do candidato a candidato. Se pode parecer positivo, para alguns, na realidade, a variedade indica a falta de representatividade e de liderança de um bloco político inteiro na capital. Pois, naturalmente, seria inconteste a existência de um nome sólido para a disputa, e por sua vez, não haveria espaço para a especulação de tantas aventuras eleitorais.
Os principais fatores da dificuldade do grupo do Governo de Alagoas e do MDB no eleitorado da capital do estado são a inexpressividade política e a fraquíssima administração do governador Paulo Dantas e a rejeição aos Calheiros. Logo, para bom entendedor, ocultos ou não, os cabos eleitorais nem sempre funcionam como vetor de movimento de atração, eles também repelem.
O eleitor atento terá a oportunidade de identificar quem é quem no processo eleitoral e se manifestar decisivamente nas urnas.
Que fique claro, a eleição de 2024, em Maceió, não é sobre a eleição de 2024.
2026 é logo ali.