Para 2020, Rodrigo Cunha será o fiel da balança entre Vilela e Palmeira
É conclusivo que há mais de uma tendência internamente no PSDB quando o assunto é a eleição do próximo ano em Maceió. E a decisão do presidente do partido, senador Rodrigo Cunha, naturalmente, seja qual for, terá que agradar e desagradar ao mesmo tempo.
O cenário é simples de ser visualizado. Além das correntes minoritárias, o prefeito Rui Palmeira e o ex-governador Teotonio Vilela caminham para divergir - absolutamente normal - quanto ao rumo dos tucanos na eleição da capital.
Até o presente, Rui não considera como alternativa o apoio ao deputado JHC. No caso de Teo Vilela, apesar de afastado da vida pública, uma eventual vitória de JHC abriria vaga para o seu sobrinho, o suplente Pedro Vilela, retornar para a Câmara dos Deputados, em Brasília.
Por si só, eis o possível imbróglio que pode se apresentar no ano que vem.
Como presidente do PSDB, Rodrigo Cunha terá o papel de mediador ressaltando o perfil pacificador do senador, mas também terá que articular internamente o destino da sigla. Daí dificilmente conseguirá satisfazer politicamente às duas principais alas aqui citadas.
Vilela e Palmeira foram determinantes para que Cunha levasse à frente o projeto eleitoral vitorioso no ano passado, quando se elegeu senador da República.
É possível que Rodrigo já esteja pensando como vai lidar com o assunto.
Ossos do ofício.