Palanque de Collor faltou expressão política
Fernando Collor, Benedito de Lira, Arthur Lira e Rogério Teófilo foram os nomes mais expressivos politicamente no primeiro ato da campanha no palanque de oposição. Até mesmo o prefeito Rui Palmeira faltou ao evento. Poucos prefeitos, poucos deputados.
Na outra ponta da orla de Maceió, houve grande aglomeração política em torno do ato de Renan - pai e filho. Até Renilde Bulhões, primeira dama de Santana do Ipanema e primeira suplente do senador Fernando Collor, que seria teoricamente a maior beneficiada assumindo um mandato de 4 anos como senadora, em caso de vitória de Collor para o Governo, esteve presente.
Apesar de coligados, Rodrigo Cunha e João Henrique Caldas devem evitar proximidade com Collor e Benedito. São duas baixas que engajam o público de maior dificuldade para ambos (Collor e Biu), os jovens.
O tamanho do envolvimento de Rui Palmeira na eleição ainda não está claro. Kelmann, o vice, poderá ser o nome de maior afinidade com a capital, junto ao de Marcelo Palmeira, vice-prefeito da cidade.
É possível que o candidato Fernando Collor julgue tudo isso uma balela e se enxergue uma estrela de maior dimensão que não necessita de uma constelação.
A mobilização política não define o resultado, mas o volume de campanha ainda é um dos fatores essenciais para o sucesso de uma eleição.
Os lances a seguir, após o início da campanha - de fato e de direito - darão maior leitura a essas e outras coisas.
A princípio, a entrada de Collor alterou o quadro eleitoral com uma candidatura de oposição. O que precisa ainda se confirmar com os primeiros números de intenções de votos.
Mas não alterou o quadro político.