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Jana Braga

Por Jana Braga

Os erros de Marx Beltrão

O deputado federal Marx Beltrão cresceu politicamente depois de ter sido prefeito de Coruripe por dois mandatos. Foi para Brasília eleito como representante de Alagoas na Câmara e logo assumiu o cargo de ministro de Estado do Turismo e mostrou um bom trabalho.

Foi o primeiro a dizer lá atrás que seria candidato ao Senado. Bem antes da eleição de 2016. Embora, dependesse de uma conjuntura, que só agora tomou forma, tanto que surgiram nomes antes não previstos. O que demonstra que fez anúncios cedo demais.

Desde lá, manteve o discurso permanente e falou mais para fora do que para dentro do grupo. Quando precisava ainda ter uma chapa e isso dependeria também de outras lideranças. O que soou uma imposição política.

Os dois erros - se lançar cedo demais e falar muito sobre isso - colocaram Marx no atual estágio. Não pode voltar atrás pelas próprias palavras e gestos. E isso pode ser visto como positivo no sentido da firmeza ou como negativo no sentido do orgulho.

É jovem, acessível, com apetite político e determinado, não a toa se tornou disparado o maior nome da família Beltrão em apenas quatro anos. Tem três partidos, bases espalhadas pelo estado, apoiadores e a própria estrutura, mas no momento falta o conjunto.

Como se daria essa campanha correndo por fora são questões que já devem ter sido pensadas sem emoções.

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