Novo coordenador, Paulão pretende conectar bancada alagoana com demandas essenciais

O deputado Paulão (PT) é o novo coordenador da bancada federal alagoana. O Termo de Apoiamento à Indicação foi protocolado na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização com a assinatura de 7 federais e 2 senadores, representando a maioria absoluta (Alfredo Gaspar e Fábio Costa não subscreveram por causa das suas bases eleitorais identificadas com o bolsonarismo – embora, a coordenação da bancada passe por outros pontos de vista - e Rodrigo Cunha, naquele momento, faltava acontecer uma reunião para tratar do assunto).

Além da interlocução com os representantes eleitos por Alagoas, em Brasília, e da prerrogativa de representar a bancada na apresentação de emendas coletivas ao Orçamento da União, nas matérias de interesse do estado, o coordenador Paulão tem em mente bons debates como a revitalização do Complexo Mundaú-Manguaba voltada para as cadeias produtivas de subsistência e geração de renda; o Canal do Sertão a partir da perspectiva da utilização da água para o consumo humano, dessedentação animal e da irrigação para o pequeno produtor e para agricultura familiar; o gravíssimo afundamento do solo decorrente da extração mineral de sal-gema, (problema com visível distanciamento da classe política) mais conhecido como Caso Braskem e o Aeroporto de Maragogi. E ainda, o exercício do diálogo e da articulação com o Governo Federal para as necessidades de Alagoas e os espaços na administração pública aqui no estado.

Iniciando o quarto mandato na Câmara dos Deputados, Paulão é um parlamentar experiente. Porém, a bancada federal alagoana não é qualquer bancada. Ela tem ases políticos como Arthur Lira e Renan Calheiros e o agravante dos seus interesses conflitantes.

Entusiasmado e realista, o coordenador Paulão resume bem:

— Missão hercúlea.