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Jana Braga

Por Jana Braga

No centro do debate eleitoral, secretário de Saúde faz defesa da pasta

Com a pasta que dirige no centro das críticas eleitorais, o secretário de Saúde de Maceió, José Thomaz Nonô, tratou de fazer a defesa do trabalho que desempenha na Prefeitura Municipal. Sem espaço no programa eleitoral por não ser candidato, ele participou de uma entrevista no programa do jornalista Ricardo Mota, na TV Pajuçara.

Entre outros detalhes, o ex-deputado afirma ter dobrado os atendimentos e triplicado a quantidade de medicamentos disponíveis para os usuários da rede municipal de Saúde durante sua gestão na Secretaria. Destacou a reforma e reabertura do PAM Salgadinho e a organização financeira dos recursos públicos na área, inclusive, com o corte de ponto de servidores faltosos, que segundo ele, representa um montante revertido em aquisição de insumos. Reconheceu a baixa cobertura (27%) do Programa de Saúde da Família (PSF) e alegou que as imagens utilizadas nas campanhas de filas de cidadãos para marcação de consultas e exames se tratou de um acúmulo em razão da pandemia.

Nonô não acompanhou o prefeito Rui Palmeira na eleição, que apoia o candidato Alfredo Gaspar. Ele apoia o candidato Davi Davino Filho, que não poupa a saúde pública do município. Mas o secretário diz entender se tratar do processo democrático e da obra dos marqueteiros.

No campo da estratégia eleitoral, a saúde aparece como o principal problema para a população (41%) nas pesquisas de opinião realizadas - o que explica a tese de marketing político apontada por Nonô. Porém, no que pese o seu esforço para melhorar a realidade para os que precisam de atendimento na rede municipal, os números da insatisfação com os setores da administração pública valem tanto quanto os das intenções de votos.

Ao estilo, para cada crítica que considerar injusta, o secretário disse que vai contestar sempre.

Recado dado.

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