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Jana Braga

Por Jana Braga

Na Assembleia, primeiro ato da nova política foi costumeiro

A eleição trouxe novos nomes eleitos a deputado estadual em Alagoas. É justamente aí onde acontece uma pequena confusão interpretativa, principalmente vindo de pessoas que não consomem política.

Ser novo no sentido da renovação por fazer parte de outra geração ou por ser um nome que ainda não foi testado, não significa o mesmo de ser novo na essência, no pensamento e na prática. Tampouco, que o político não vá oportunizar parar si as mesmas vantagens de sempre.

O acordo em torno do deputado Marcelo Victor como candidato a presidente do parlamento englobou também a dita nova política da Assembleia. O mesmo aconteceu no apoio ao deputado Olavo Calheiros, que não está mais na disputa.

O que significa dizer que por lá os deputados da nova política, neste primeiro caso, a eleição interna, tomaram decisões costumeiras. Até que se prove o contrário, não há nisto nenhum pecado. Mas começaram em campo jogando nos times tradicionais diferente do discurso feito na campanha eleitoral.

O novo não teria quórum nem articulação para eleger outro nome.

Mas também não quis ser novo.

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