A missão de Rodrigo Cunha
O primeiro mandato do deputado estadual Rodrigo Cunha é sim positivo. Alçado como candidato tampão em um espaço que ficou vago justamente pela falta de disposição dos próprios aliados, Cunha pode estar prestes a jogar fora a imagem de diferencial que construiu até aqui.
Se topar disputar o Governo numa aliança precária, indo de encontro à própria convicção, Rodrigo corre o risco de negar a si mesmo e enfrentar uma eleição dura, pois a história das campanhas ensina que ser candidato na dependência de outros não é um bom negócio. Inicialmente, o sacrifício tem como maior beneficiado o senador Benedito de Lira, que necessita urgente de uma chapa para viabilizar sua reeleição.
Ocorre que a junção representaria mais do mesmo em relação ao pragmatismo do mundo político.
A pregada nova política de braços dados com um representante da velha política.
E óbvio, não é uma questão de idade.
Um ponto deve ser observado.
Se a missão fosse boa não lhe dariam a vez.