Livre concorrência do etanol deve ser observada pela bancada alagoana
Tornar o etanol - literalmente - livre da Petrobras e das distribuidoras é um meio de baratear o produto para o consumidor, além de fomentar o mercado e o setor sucroenergético em todo o Brasil, especialmente em Alagoas. E ainda, favorecer a livre concorrência.
Por mais que o lobby vindo do Governo Federal seja poderoso, não cabe vista grossa com o tema. A queda da restrição da venda de etanol, por parte dos produtores, direto aos postos de combustíveis - como acontece em outros países - está em análise na Comissão de Minas e Energia.
A convocação de uma Comissão Geral do Congresso para debater as sucessivas elevações dos preços dos combustíveis é uma boa ocasião para também reforçar a necessidade de aprovação do PDC apresentado pelo deputado JHC, que susta o artigo 6º da Resolução da ANP nº 43 de 22 de dezembro de 2009.
Há uma sinalização positiva do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, desde que se encontre meios para garantir a qualidade do etanol.
Além disso, a crise em torno da política de reajustes diários e a possibilidade de zerar as alíquotas do PIS/Cofins do oléo diesel exigem também um debate voltado para o etanol.
Competitividade nunca é demais.