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Jana Braga

Por Jana Braga

Leilão de aeroportos gera expectativa com Zumbi dos Palmares em outro patamar

O nosso aeroporto Zumbi dos Palmares não faz vergonha. Tem uma estrutura considerável para o nível de fluxo que temos. Foi reconstruído no Governo de Ronaldo Lessa, iniciativa importante que marca a passagem do ex-governador pelo executivo estadual.

Mas apesar do turismo ser uma atividade importante em Alagoas, o terminal tinha o status de deficitário. A unidade não se pagava e precisava do aporte da Infraero para permanecer funcionando. O que dificultava investimentos do Governo Federal.

O leilão que privatizou o aeroporto junto com outros terminais do Nordeste, arrematado pela estatal espanhola Aena, era a alternativa mais plausível para o crescimento da unidade. Em tempo que assumimos que o capital e a expertise estrangeira nos são necessários.

A operação do lote Nordeste rendeu ao Governo Federal a quantia de R$ 1,9 bilhão à vista e o compromisso de investimentos na ordem de R$ 3,5 bilhões pela concessão por 30 anos. Mas isto não expressa uma concordância de que se deva privatizar tudo e todos.

Diga-se de passagem, Maurício Quintella quando ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil; e Marx Beltrão, ex-ministro do Turismo; foram vozes determinantes para a inclusão do Zumbi dos Palmares no plano de privatizações ainda no Governo Temer.

O investimento previsto para o Aeroporto de Maceió é de cerca de R$ 400 milhões, mas havia uma polêmica em torno disto. Para o Zumbi dos Palmares estaria previsto apenas uma obra de ampliação do estacionamento.

A expectativa é de boa gestão e investimentos na unidade de Alagoas que justifiquem a operação e ampliem a oferta de voos.

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