Hugo Wanderley: “Extensão dos mandatos é consequência da unificação das eleições”
Entidades municipalistas de todo o Brasil apostam nos esforços promovidos junto às bancadas dos estados e com apoio dos autores de propostas que visam unificar as eleições para que o tema entre na pauta da Comissão de Constituição e Justiça na Câmara dos Deputados.
O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, confirma que há uma resistência do presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR). E aguarda, com outros representantes, uma agenda com o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia.
Entre os defensores da ideia, todos sabem que o prazo é curto. A medida teria que ser aprovada nas duas casas legislativas do Congresso Nacional até setembro para que a eleição do próximo ano fosse adiada para 2022. Mas ainda há expectativa entre os municipalistas por um posicionamento mais firme da classe política.
A extensão dos mandatos é apontada, pelo presidente da AMA, como uma consequência da unificação das eleições. E teria uma contrapartida dos favorecidos que é o fim da reeleição.
Hugo entende que o alto custo da realização das eleições e a paralisação da gestão pública durante os períodos eleitorais são justificativas plausíveis para que o Congresso dê andamento às propostas que tratam do tema.
Em decorrência do assunto ser do interesse das bases eleitorais, poucos congressistas têm se posicionado publicamente pela descrença que a medida, por enquanto, prospere.
Mas alguns integrantes da bancada alagoana manifestaram apoio em reuniões.