Flopada desde o primeiro dia, candidatura de Rafael Brito tem público cativo
Óbvio que a candidatura de Rafael Brito, a prefeito de Maceió, já nasceu “flopada”. Seja pela irrelevância política, seja pela falta de histórico eleitoral (dirão e Paulo Dantas? Outra eleição!), o salto maior do que a perna ainda esbarrava em um candidato, o prefeito JHC, com uma condição política e eleitoral completamente díspar.
Somente as urnas determinam o resultado das eleições, mas as sensações de vitória e de derrota estão bastante definidas, desde o primeiro dia de campanha, nos ambientes políticos e populares.
Várias linhas de análise podem ser utilizadas para fazermos a leitura desta eleição e uma delas é a escolha de um candidato fraquíssimo e desinteressante com uma campanha ruim que fala para um público cativo, da Mangabeiras e do Centro, especificamente, para os prédios sedes do MDB e do Palácio do Governo.
A junção do candidato errado e do inalterável direcionamento político, com propósitos mais urgentes do que a candidatura de Rafael (provavelmente, até para ele funcione assim), é somente uma das explicações para o cenário que temos.
A boa notícia é que está acabando.