Falta de protagonismo e insatisfações com a condução do Senado lembram eleição da mesa
Há no Senado um movimento de insatisfação com o atual presidente Davi Alcolumbre. No entendimento de alguns senadores, a expectativa depositada na eleição da mesa diretora não está sendo atendida.
Todos lembram da intensa disputa, em mais de uma sessão, com direito até a suspeita de fraude na votação e confisco da pasta (pela senadora Kátia Abreu), que levou o senador Renan Calheiros à desistência quando anunciou na tribuna que não era mais candidato e deixou o plenário.
Passada a metade do ano, o Senado Federal procura uma maneira de conquistar protagonismo.
Na média, Davi não é um presidente inapto. Mas é um presidente sem experiência e sem iniciativa política para chefiar o Congresso. Passou o semestre sendo “engolido” pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sem que esta seja a intenção.
Depois da 2º votação na Câmara, a reforma da previdência seguirá para a apreciação dos senadores, que também devem debater uma reforma tributária e dar atividade à CPI das Fakes News, entre outras pautas.
Se a casa vai chegar ao destaque que pretende ninguém sabe.
O que se supõe é que tem senador com saudade do presidente Renan.
Ou arrependido.