Entre protagonistas da CPI da Pandemia, Renan prepara relatório sem orégano
Há muito se fala da capacidade do senador Renan Calheiros de ressurgir no protagonismo da política nacional. Eis que novamente aconteceu com a atuação na relatoria da CPI da Pandemia, que surgiu da necessidade de apuração do cenário caótico da Covid no Brasil, que ultrapassou meio milhão de mortes e ocupa a 2ª posição em óbitos entre todos os países do mundo.
Diariamente, o parlamentar alagoano passou a ser requisitado pelos maiores veículos de comunicação do país para falar sobre os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito. Além da participação nas sessões transmitidas em tempo real e com ampla cobertura jornalística por ser um dos importantes fatos atuais.
As pesquisas divulgadas que mediram a opinião popular sobre a CPI mostraram que a maioria da população concorda com a investigação, mas também apontaram falta de confiança em relação aos resultados.
A 1ª temporada da Comissão, além de realizar 33 oitivas, recebeu um volume de documentos e de dados telefônicos, fiscais e telemáticos de mais de 1,5 terabyte de memória entre arquivos sigilosos e de livre acesso. Com a apuração agilizada, por núcleos temáticos e assessoramento jurídico para a tipificação de possíveis crimes, durante o recesso.
Prorrogada por mais 90 dias, a partir de agosto, a 2ª temporada da CPI da Pandemia deve continuar movimentada.
Como relator, está a cargo do senador Renan Calheiros a elaboração do documento com a conclusão da investigação.
Até o momento, sem sinais de "servir pizza".