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Jana Braga

Por Jana Braga

Enfrentando sua eleição mais dura, Rui Palmeira procura as chaves do voto

Apesar das dificuldades, o ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira, se manteve firme e sustentou a candidatura a governador de Alagoas. Pressões políticas, propostas, boatos e um grupo reduzido não foram suficientes para fazê-lo desistir.

Ele tem razão quando diz que eleição majoritária é maratona e não corrida de 100 metros. Também acerta quando minimiza (o inverso pode ser conveniente a depender dos números) os resultados das pesquisas eleitorais, que não têm a capacidade de prever o futuro e sim de aferir as intenções do presente - o estrito momento em que são realizadas.

Rui sente na pele a diferença entre ser (ou não) candidato apoiado – direta ou indiretamente – na máquina pública, mas já esteve do outro lado da história. Embora, conte com o apoio estrutural do PSD nacional, os amigos do poder já não têm a mesma devoção.

Foi a aliança com o deputado Antônio Albuquerque, que indicou Arthur Albuquerque como candidato a vice-governador, filho do parlamentar, que deu alguma sustentação política pelo interior do estado.

No entanto, Rui Palmeira cumpre um papel importante ao se apresentar como mais uma opção ao eleitor em um cenário que não é dos melhores.

E se politicamente está em desvantagem, tenta compensar procurando as chaves do voto.

Não é fácil.

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