Desgaste em eleição do Tribunal de Contas dificulta relações internas
Diferente do que possa parecer, o Tribunal de Contas não é um poder. É um órgão independente e vinculado ao Poder Legislativo.
Deveria, mas está longe de ser técnico. Os desdobramentos da eleição da cúpula diretiva e os membros majoritariamente políticos são suficientes. No entanto, isto não significa que todos tenham habilidade política.
O que ocorre nos bastidores do TC é uma disputa desnecessária. Partindo do princípio que a composição é de 7 conselheiros com cargos vitalícios e que o mandato de presidente é de apenas 2 anos, é bastante óbvio que há tempo de sobra para todos ocuparem a principal cadeira por mais de uma vez.
A “guerra” interna ganhou holofotes e apequena o Tribunal de Contas tão criticado pela opinião pública. Saiu dos trilhos quando comparado às eleições locais das presidências do Tribunal de Justiça e da Assembleia Legislativa, esta última, até o presente, tem corrido nos bastidores sem desgastes públicos.
O racha dificulta as relações para o próximo mandato.
Seja lá quem vencer.
Todos perdem.