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Jana Braga

Por Jana Braga

As declarações iniciais do prefeito eleito de Maceió e os desafios urgentes da futura gestão

O prefeito eleito JHC realizou uma rodada de entrevistas nos canais locais de televisão para reafirmar compromissos e esclarecer pontos da transição de governo e da gestão que está por vir. Visivelmente entusiasmado, próprio de quem saiu vitorioso do processo eleitoral, o futuro prefeito de Maceió começou a passar para os cidadãos o perfil que pretende para o Executivo Municipal.

Ele disse que não será prefeito de gabinete; que vai emplacar um novo ritmo de trabalho; que terá relação harmônica e institucional com outros âmbitos e poderes; que pretende montar uma equipe técnica, não burocrática, que dialogue com a população; que acredita ser possível implantar novas ideias (a seleção de currículos que foi anunciada se enquadra nesse quesito); entre outras afirmações. Mas de fato serão as ações que dirão mais do que as palavras.

Alguns desafios estão postos para o início da administração como urgência no cenário atual como uma profunda arrumação nas contas públicas, leia-se, redução de despesas para ampliar a capacidade de investimento nas áreas essenciais. O prefeito eleito mostrou que compreende essa necessidade e anunciou um diagnóstico nos primeiros 100 dias ao qual estimou uma economia de cerca de R$ 60 milhões.

Os problemas causados pela mineração nos bairros Pinheiro, Bebedouro e Mutange também são para ontem e estiveram no centro da campanha eleitoral. São pessoas físicas e jurídicas que vivem um drama da vida real e precisam de acompanhamento do poder público e de respostas concretas ao caso.

O retorno das aulas presenciais, que foram paralisadas devido a pandemia, também é prioridade assim que assumir. E a Prefeitura deve estar preparada para os efeitos do Covid-19 em outras áreas como na economia, no emprego e na renda. Além da saúde, seja nas medidas de enfrentamento, no atendimento aos casos ou até mais na frente para a vacinação.

O futuro gestor do Município elencou o transporte público como um setor que a prefeitura precisa se debruçar logo no começo da administração.

Qualquer um que tivesse sido eleito teria pela frente mais adversidades do que posição política e qualquer outra visão de mundo que possa ser inserida no ângulo positivo de assumir o destino de uma cidade.

Cabe a todos desejar que o escolhido nas urnas faça um trabalho exitoso por Maceió e para a população.

E cobrar.

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