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Jana Braga

Por Jana Braga

Cresce a antipatia pelo secretário de Governo Vitor Pereira

Nos bastidores do entorno do Governo do Estado de Alagoas, entre lideranças políticas e servidores mais próximos ao núcleo palaciano, um ponto comum é facilmente detectado em conversas informais: a crescente antipatia pelo secretário de Governo, Vitor Pereira.

Com o governador Paulo Dantas cada dia mais desinteressado em “pegar no serviço”, não vocacionado, acomodado e distraído, como acidental representante de um projeto de poder que entrega pouquíssimo à população com uma administração à sua imagem e semelhança política, apática e minúscula, que os aliados, em off, assim, reconhecem e justificam como apenas um governo de transição, a transferência de poder para Pereira seria uma maneira de se livrar das obrigações. Mas o que parece incomodar políticos, secretários e outros membros do próprio Governo é a forma como o ultra-secretário lida com a autoridade que lhe foi terceirizada.

A conclusão política é lógica e imediata. Somente um governante enfraquecido, sem perfil e sem determinação, empodera tanto um subordinado, mesmo que em posto e função estratégica e de confiança. De maneira que tais condições se retroalimentam.

Fato que o afloramento de figuras que se perdem, comportamentalmente, nos espaços públicos e políticos, independente do nível de influência, é uma das maiores e repetidas certezas do meio.

A favor de Vitor Pereira, quem sabe, possa contar as dificuldades para se fazer mover produtivamente o inexpressivo quadro do primeiro escalão do Governo de Alagoas e dirigentes de órgãos (autorretrato de Paulo Dantas?), além do alto custo de carregar o n, a, o, til, mais conhecido como não.

E se de longe o graúdo secretário de Governo não parece um desses meros tolos e não parecer nada significa.

De perto, mais visto sentado na cadeira do governador, no Salão de Despachos, do que o próprio, ninguém, então, lhe dirá.

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