Com destacado vazio, pré-eleição para o Governo ainda não decolou

Com cenário indefinido, a pré-eleição para o Governo de Alagoas ainda não decolou. O assunto gira em torno do núcleo político/representativo, da mídia temática, das exceções e de mais ninguém.

A expectativa é que a partir do prazo da janela partidária e da desincompatibilização o clima aqueça. Mas ainda assim há um destacado vazio neste processo que, a depender do ponto de vista, pode ser traduzido como falta de naturalidade, falta de liderança, falta de apelo popular, falta de trajetória, enfim, de um ou mais elementos que, em outros tempos, justificariam a ascensão política ao maior cargo do estado.

Com essa observação crítica, os nomes que estão aí na especulação eleitoral ainda irão passar pelo funil da conjuntura.

O senador Rodrigo Cunha é o pré-candidato mais antigo na função de pré-candidato. Pode ter no maior aliado, o prefeito JHC, a maior dificuldade.

O deputado Paulo Dantas pode ter a candidatura inviabilizada pela conclusão do mandato do governador Renan Filho e pelo apontamento de outro candidato governista.

O ex-prefeito Rui Palmeira precisa construir uma via eleitoral ou encarar uma campanha esvaziada politicamente.

O prefeito do Pilar, Renato Filho, por enquanto, conta apenas com o desejo pessoal. Precisa de aval político para trocar o treino pelo o jogo.

A deputada Jó Pereira é uma peça que para ser movida no tabuleiro depende da articulação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

E o deputado Antônio Albuquerque tem um grupo que é expressivo para a eleição proporcional e tímido para a disputa do Executivo estadual.

Pode surgir uma composição entre essas e outras possibilidades?

Pode.

Então, significa que tem espaço para todos na eleição para governador (a) e ou respectivos vice?

Dificilmente.