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Jana Braga

Por Jana Braga

Candidato desde 2018, Rodrigo Cunha é tão político quanto os seus aliados e oponentes

Candidato a governador, desde 2018, quando se elegeu com alta votação para ser representante de Alagoas, no Senado Federal, Rodrigo Cunha ascendeu rapidamente na atividade política superando – de deputado estadual a senador, em apenas 4 anos - grande parte dos profissionais do ramo, que jamais conquistarão o privilegiado assento no tapete azul.

No entanto, este voo precisa estar acompanhado de uma visão macro das políticas e dos investimentos públicos, sobretudo, nas áreas sensíveis para a sociedade e estruturantes para Alagoas porque o Estado não pode ter como carro-chefe de trabalho pequenos – importantes, mas insuficientes – programas que não justificam sequer o custeio da estrutura governamental.

Pelas escolhas e declarações, Rodrigo se tornou tão político quanto os seus aliados e oponentes. E não há nisso nenhum pecado ou demérito.

Entretanto, a classe política alagoana, principalmente os que estão em campos opostos ao do senador, continua a cometer o mesmo erro da eleição de 2018, quando o subestimou eleitoralmente. O que se torna uma grande contradição com as tentativas de desconstrução e deslegitimação, episódios de agressividade e similares, que a depender de quem e de onde parte, terminam até por ajudar o Cunha (que também bate) candidato.

Que por sua vez, falta preencher o próprio espaço.

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