Campanha na pandemia: JHC não precisa de aglomeração
O pré-candidato a prefeito de Maceió, deputado JHC, é considerado o favorito para a eleição que se aproxima. É o que dizem as pesquisas eleitorais. Além disto, o seu desempenho nas urnas na majoritária (2016), quando quase chegou ao 2º turno. E em 2018, na proporcional, com uma votação para lá de expressiva de quase 90 mil votos somente na capital.
Com uma campanha eleitoral que precisa ser diferente em razão da pandemia, JHC não deve ser prejudicado. Seu modo eleitoral não depende de multidão porque foi assim - sem dar demonstrações de estar acompanhado volumosamente nas ruas - que chegou até aqui. É bastante provável que João Henrique Caldas precise somente de um mini trio elétrico para fazer sua campanha em Maceió. Evidente que haverá outros meios e núcleos, mas de maneira geral esse é o perfil do pré-candidato citado, que sequer correu em busca de obter uma massa de apoios políticos mesmo com sua situação favorável. Pois bem, não será na rua a maior dificuldade de JHC.
Este cenário da eleição na pandemia deve ser analisado por todas as campanhas, principalmente as que entendem por caminho da vitória a presença nas ruas com um grande número de pessoas. Apesar das discordâncias, não somente em Alagoas, com o cumprimento das orientações de distanciamento social há uma parcela de eleitores conscientes que estarão observando o comportamento dos candidatos em relação às medidas de contenção do Covid-19.
E cá para nós, não pega nada bem para um cidadão comum nem para um estabelecimento comercial o desprezo às regras adotadas no mundo inteiro como alternativa para preservar vidas, imagina para um representante público.
Não é possível determinar agora até mesmo se JHC vai se adequar ao momento e evitar aglomerações.
Mas precisar, não precisa.