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Jana Braga

Por Jana Braga

Ausências no debate frustraram público interessado em acompanhar momento por completo

A ausência dos candidatos a prefeito de Maceió, JHC, Davi Davino Filho e Cícero Almeida, no debate promovido pelo Acta, foi um ponto negativo das suas campanhas. O não comparecimento, ainda que tenha sido por uma decisão estratégica, é sempre visto como uma fuga do campo propositivo.

Evitar o confronto de ideias, que também não teria como deixar de enveredar pelo caminho mais crítico, é demonstrar certeza que o eleitor está alheio ao fato. É verdade que o evento previa e teve uma audiência menor do que teria no modelo tradicional, transmitido por um canal aberto, mas ainda assim havia um público interessado em acompanhar o momento por completo.

Para os eleitores mais atentos, o discurso de transparência e da verdade do candidato JHC entrou em rota de colisão com a negativa de se apresentar de frente aos adversários. A candidatura de Davi Davino Filho escolheu se manter por trás da imagem vendida pelo marketing eleitoral. E o candidato Cícero Almeida reclamou do pouco tempo disponível na propaganda eleitoral em vão.

Evidente que perante ao universo do eleitorado de Maceió se tratou de uma minoria os que verificaram os púlpitos vazios, mas isso não diminui a indisponibilidade para o debate, tão reduzido este ano.

Nesse quesito, os sete candidatos que participaram, Corintho Campelo, Lenilda Luna, Alfredo Gaspar, Cícero Filho, Josan Leite, Ricardo Barbosa e Valéria Correia, cumpriram seus papéis democráticos.

Seria o único encontro de todos.

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