Ano de 2021 será crucial para Rodrigo Cunha se estabelecer como uma das vias para o Governo
O ano que se aproxima será crucial para o senador Rodrigo Cunha se estabelecer como uma das vias para a próxima eleição. Com o aliado JHC como prefeito de Maceió, ele deu o primeiro de muitos passos em direção a uma candidatura ao Governo de Alagoas. É verdade, e mais uma vez se confirmou na eleição deste ano, que apoios políticos não garantem a vitória nas urnas.
Nos bastidores, quando questionado a respeito, Rodrigo Cunha tem se afastado da onda de terminar uma eleição e começar outra. Mas não deixa de ser uma possibilidade que se ventila há algum tempo e que ele, provavelmente, também pensa sobre o assunto.
Há uma corrente de opinião que entende que o senador ainda não conseguiu conquistar espaço entre os grandes da vida pública, apesar do importante cargo que ocupa. Realmente, nem em Brasília, nem em Alagoas, e muito menos na campanha eleitoral recente, ele foi destaque. Mantém um estilo morno de atuação parlamentar e política. Por outro lado, não exagera nem enfia os pés pelas mãos em busca de holofotes fáceis. Recentemente, anunciou que todos os municípios alagoanos receberam emendas de sua autoria.
O senador ganhou em Maceió, mas perdeu a eleição em Arapiraca, segundo maior eleitorado, com a atual prefeita Fabiana Pessoa e não apresentou nomes com capilaridade eleitoral pelo estado na disputa de 2020. O PSDB, partido que preside, elegeu apenas dois prefeitos em Alagoas.
Ainda assim, poderá disputar a eleição de 2022 com a tranquilidade de manter o mandato no Senado Federal. Mas terá que se consolidar como o candidato do grupo que pertence e acompanhar a conjuntura que também vai se movimentar com outros nomes que vão surgir até com maior fatia da classe política.
O que é preciso compreender é que não se pode relacionar, eleitoralmente, o senador de maneira decisiva aos padrões de força política e de campanha eleitoral.
E o seu maior concorrente será quem conseguir entender isso.